Que estrada é essa por onde vagueias,
Em que muito dormes e pouco planeias,
Ladeada de frutos de nevoeiro,
E infindáveis campos de centeio?
Que ausência é essa que se sente,
Num silêncio breve e demente,
De quem namora o impossível,
Senhora'Dor previsível?
O nada é muito a sobrepor,
De tudo um pouco sofre o amor,
Só o estúpido se aguenta,
(Porque hoje...) até a pedra se lamenta.
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- Gosto do sentido agri-doce
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