Coberto de pó nos poros,
Depois o calor do teu cheiro,
Memória de tempos inglórios,
Alegria de quem chega primeiro.
O milagre da presença sofrida,
Num acto de prece descontente,
Na tua face escondida,
O compasso de música ausente.
No fim do mundo ainda existe,
A única roda dos ventos,
Longe de tudo o que persiste,
Perto da fonte dos lamentos.
Perco me em lágrimas e prantos,
De um pobre cansado de andar,
Enrolo me em pequenos mantos,
Para que não te veja a passar.
quarta-feira
segunda-feira
Itá-Syra
Que estrada é essa por onde vagueias,
Em que muito dormes e pouco planeias,
Ladeada de frutos de nevoeiro,
E infindáveis campos de centeio?
Que ausência é essa que se sente,
Num silêncio breve e demente,
De quem namora o impossível,
Senhora'Dor previsível?
O nada é muito a sobrepor,
De tudo um pouco sofre o amor,
Só o estúpido se aguenta,
(Porque hoje...) até a pedra se lamenta.
Em que muito dormes e pouco planeias,
Ladeada de frutos de nevoeiro,
E infindáveis campos de centeio?
Que ausência é essa que se sente,
Num silêncio breve e demente,
De quem namora o impossível,
Senhora'Dor previsível?
O nada é muito a sobrepor,
De tudo um pouco sofre o amor,
Só o estúpido se aguenta,
(Porque hoje...) até a pedra se lamenta.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Acerca de mim
- redbook
- Gosto do sentido agri-doce