Vivem presos socos, secos e camas,
Amarrados pulsos, braços e punhos em chamas,
Soltam se os gritos, músculos e certos tendões,
Fogem os dedos presos por leves cordões,
Agarrados os cabelos, os selos e os dois botões,
Guardados os medos, os segredos e as três questões,
Libertam se as segundas, a quinta e a primeira,
Escapa lhe a terça e há sexta a bebedeira,
Acordam ao Domingo onde o Sábado não existe,
Riscam os discos e o vinil que persiste,
Voltam os presos socos, secos e camas,
É com o silêncio que me dizes quem amas.
quinta-feira
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