quinta-feira

53º

Hoje não há nada para perceber.
Sabem das coisas, todas, como se fosse a última.
Sobem litradas de bancadas, de flores na mão, como se fossem ao encontro de uma qualquer alma. Lado esquerdo, lado direito, mil cabeças, ping-pong.
Nem te olha, não te vê, e tu suas enquanto sobes.
Depois vêm velhas medidas, não há cá o quilograma.
Pesam te as pernas e mais suas, mais sobes, menos te vê.
Corres como carteiro.
Esse chega só ás 2.
E suas.
Sobes.
Desapareces.

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